LIDERAR e ENGAJAR: estímulo ao negócio em 2018
Organizações com colaboradores satisfeitos e comprometidos têm desempenho 202% melhor
O perfl de gestores e funcionários no mercado de trabalho muda o tempo todo. Empresas procuram profissionais cada vez mais estimulados e alinhados com a estratégia e o resultado. E o engajamento surge como tarefa e saída indispensável para quem busca sucesso nos negócios.
Levantamento da Bureau of National Affairs mostra o quanto o comprometimento e a motivação interferem nos resultados diários. Empresas com líderes motivados e colaboradores comprometidos atingem desempenho 202% melhor em comparação às outras.
Por outro lado, o dia a dia desafia gestores e funcionários e convoca para avanços. Pesquisa realizada pela Dale Carnegie em parceria com a MSW ouviu 4,5 mil trabalhadores em 28 países e apontou índices inquietantes. Apenas 34% da população ativa se diz engajada nos negócios. Aqui no Brasil, a média é ainda menor: entre 22% e 25%.
Outro dado mostra que a falta de engajamento provoca perda de R$ 11 bilhões por ano em consequência da rotatividade de profissionais nas organizações. O estudo é da Gallup – empresa de pesquisa dos Estados Unidos.
Como ter engajamento
Profissionais engajados e comprometidos derivam de capacidades emocionais e intelectuais. Atingir alta performance, atuar com confiança e satisfazer a expectativa da organização exigem, entre outras coisas, preparo e treinamento. “Sinto, muitas vezes, líderes de mãos atadas fazendo o ‘seu melhor’ e mesmo assim a equipe não produzir ou se empenhar de maneira satisfatória”, pontua o trainer da Dale Carnegie, Henrique Kuhn.
Ao treinar milhares de pessoas em liderança e engajamento, percebeu que empresas com produtos de alta qualidade, competitivas e saudáveis travam na falta de engajamento da equipe.
A boa notícia, segundo Kuhn, é a oportunidade de mudar o cenário. Cita os trabalhos da Dale Carnegie, que já treinou mais de nove milhões de pessoas pelo mundo, como ferramentas de evolução e melhoria contínua. “Quando líderes têm habilidade e percebem o potencial da equipe e conseguem engajamento, o resultado dispara.”
Exemplo de sucesso
Proprietário da Maná, empresa que comercializa produtos agropecuários em Arroio do Meio, Henrique Teloken é um exemplo. “Vimos a necessidade de as pessoas que trabalham conosco se desenvolverem, e com isso a empresa também iria ganhar”, compartilha.
Conheceu o treinamento da Dale Carnegie em 2011. Fez o curso para mudar a própria postura e melhorar as relações internas. Satisfeito e motivado, estendeu a qualificação aos colaboradores.
Com o treinamento, veio melhor controle emocional, de estresse e de preocupações. Também observa que aprendeu a liderar com mais confiança e a separar os problemas pessoais no ambiente profissional. “Foram muitas mudanças. Liderar com entusiasmo, elogiar e chamar as pessoas pelo nome fazem toda a diferença”, aponta.
Em paralelo ao treinamento da Dale Carnegie, a empresa mantém dinâmicas de integração entre os 11 colaboradores. Passeios, caminhadas e saídas a campo fortalecem a união e o trabalho em equipe.
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